domingo, 29 de janeiro de 2012

os dez melhores mundos virtuais

Nas primeiras gerações de videogames, a tarefa de criar mundos virtuais imersivos era destinada aos RPGs mais dedicados, que espalhavam pixels para todos os lados em florestas, cavernas e masmorras. Com o passar das gerações e o uso de gráficos em 3D, mais e mais estúdios investem em mundos criativos e cheios de interatividade, para que o jogador fique completamente investido na trama.
Por isso,selecionamos dez mundos vastos, fascinantes, viciantes e vivos, que tornam a jogatina uma experiência muito mais imersiva.


1-Desde “GTA III”, a Rockstar acostumou os jogadores com metrópoles tridimensionais cheias de segredos.Em “San Andreas”, as cidades foram fragmentadas em um gigantesco estado, completo com áreas rurais e estradas. Mas a Liberty City de “GTA IV” pode ser o centro urbano mais vivo e dinâmico já representado em um game. O motor físico garante que pedestres reajam de forma realista aos impulsos (como um tiro de escopeta ou um atropelamento).Mesmo depois de tantos anos, ainda há muito a se conhecer nos becos sórdidos dessa cidade.

2-A aura cool de Nova Orleans se transferiu para a perigosa New Marais, de “inFamous 2”. Devastada por uma enchente (uma referência clara ao furacão Katrina, que devastou a cidade real), New Marais é um terreno perfeito para Cole treinar seus poderes elétricos e seu parkour turbinado, especialmente com um mundo cheio de outros seres superpoderosos. Quando comparada a Empire City, lar do primeiro “inFamous”, New Marais explode com cores, diversidades e acordes de jazz. Fugindo das cidades da costa leste e oeste dos EUA, a Sucker Punch conseguiu dar uma atmosfera completamente única para seu game.


3-Para o olhar desatento, “Red Dead Redemption” conta apenas à trajetória de redenção, banhada a sangue, dólares e suor, do ex-criminoso John Marston. Uma história belíssima, cheia de personagens memoráveis, dublagens impressionantes e momentos marcantes. Mas correndo por fora, cercando todas as ações, está a segunda – e também trágica – história mostrada no jogo, a do mundo ao redor do jogador, que morre a golpes de máquinas, automóveis e civilização. A terra selvagem que John Marston lavrou com tiros de pistola se torna, pouco a pouco, uma parte produtiva e domesticada da nação americana. Isso tudo com belíssimas paisagens, desoladores desertos, pântanos decrépitos e cidadezinhas mal-encaradas. A Rockstar poucas vezes criou um universo tão poético, tão imersivo e tão fascinante.


4-ta,o games ainda nem saiu,mas vamos concordar em uma coisa,não é sempre que se vê uma das cidades mais conhecidas do Brasil em um game tão famoso.
O detetive troca a gélida atmosfera noir de seus primeiros jogos e vem conhecer de perto a corrupção tropical, quente e áspera que opera nos rincões marginais da capital paulista. Seguindo a tradição de “Max Payne”, não deve ser um mundo aberto para exploração, mas rico em detalhes e com uma atmosfera caprichada.



5-Azeroth é um mundo que traz algumas semelhanças com o mundo real. É gigantesco, habitado por milhões de pessoas que interagem de diferentes maneiras. Sua economia é baseada na compra e venda de bens e serviços, tem crimes e forças policiais. A diferença é que é um mundo virtual habitado por orcs, humanos, elfos, anões e, de acordo com a mais recente expansão anunciada pela Blizzard, ursos panda antropomórficos,os seres de Warcraft.


6-Se você viveu a era do Nintendo 64, sabe, de cabeça, alguns segredos de Hyrule até hoje. Este mundo virtual foi, para muitos jogadores, a primeira experiência com um universo aberto e em três dimensões. E não dá para começar muito melhor que isso.lembrando que o game é de 1998.


7-Arkham City nada mais é que uma seção de Gotham City cercada de muros e habitada com a pior escória criminosa imaginável. E isso é o bastante para ser um dos mundos mais coesos já criados. A atmosfera gótica e desoladora de Gotham encaixa como uma luva no estilo visual que a Rocksteady imprimiu nos personagens em “Arkham Asylum”. As áreas, mais abertas, permitem que o homem-morcego explore os rincões de sua cidade e se depare com verdadeiros pontos turísticos para os fanáticos por HQs, como a Ace Chemicals, a fábrica de produtos químicos responsável por deformar o Coringa; e o Beco do Crime, onde Thomas e Martha Wayne foram assassinados durante um assalto, instilando um desejo de vingança no jovem e assustado Bruce Wayne.


8-a capacidade de “Skyrim” em trazer tantas paisagens diferentes, mas ainda assim coesas dentro de seu tema principal de continente congelado, é um dos maiores méritos da Bethesda. O mundo de “Skyrim”, apesar dos bugs e glitches, é vivo e fascinante. Da capital Solitude para a perigosa Riften, lar da guilda dos ladrões, o jogador encontra fortes, cavernas, florestas, acampamentos, pântanos, desertos gelados e toda sorte de montanhas. Cada cidade de “Skyrim” tem seu estilo e sua cultura, dando uma personalidade única para este mundo assolado por uma guerra civil e por um ataque de dragões.



9-“LA Noire” vai ser sempre lembrado, a princípio, pela revolucionária tecnologia de movimentos faciais, mas a reprodução extremamente fiel de Los Angeles nos anos 40 também é digna de nota. A cidade aqui amarra toda a atmosfera da trama, com suas amplas avenidas, becos imundos, diferentes ambientes e todo um clima paradisíaco, ainda assim, estranhamente corrupto. A cidade dos anjos pode ser a perdição para Cole Phelps, mas é um achado no desenvolvimento de mundos abertos realistas.



10-Para um game tão ambicioso quanto “Mass Effect”, um mundo não é o bastante. Para que Shepard e sua equipe possam enfrentar a ameaça de Saren e seus Geth, é necessária uma galáxia inteira. Quer explorar a Citadel, uma misteriosa estação espacial que é lar para o conselho que comanda a Galáxia? Sinta-se livre. Quer algum planeta perigoso e assustador? Leve sua nave até a órbita e faça uma agradável viagem na superfície a bordo de seu veículo de exploração. Saudades de casa? Que tal pousar na Lua e ganhar acesso a uma espetacular vista da Terra? É um prazer explorar cada pedaço deste universo tão rico.

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