quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

análise

GEARS OF WAR 3-Nos dois primeiros jogos da série, é nos contada a história do planeta Sera, planeta este que se encontra habitado por seres humanos, e a ser atacado por uma raça de nome Locust. Esta raça lançou um ataque em grande escala sobre o Sera, e a única maneira dos seres humanos conseguirem travar a rápida progressão do inimigo, foi na destruição de muitas das suas cidades mais povoadas. Durante Gears of War 2, ficamos a saber que os Locust encontram-se também em guerra com uma raça de nome Lambent. Esta raça é o resultado da demasiada exposição dos Locust, à matéria líquida de nome Imulsion (líquido de cor amarelo luminoso, composto por parasitas e altamente volátil. O seu uso como combustível deu origem a várias guerras entre humanos no planeta Sera) ganhando assim uma maior robustez física, e uma cor amarela brilhante.
No modo campanha de Gears of War 3, a preocupação principal dos humanos e dos Locust, deixou de ser os conflictos entre si, e passou a ser a erradicação dos Lambent do planeta terra. Isto não significa que tenham unido forças, cada um luta pela sua sobrevivência, e sempre que se cruzam, existirá trocas de tiros entre as duas facções.
Gears of War 2, foi uma jornada pessoal para algumas das personagens e Gears of War 3 não foge à excepção, oferecendo tanto momentos fortes, como comoventes. Ao contrário de Gears of War 2, a história neste jogo encontra-se consistente do início ao fim, e com algumas momentos fenomenais e comoventes, mas no geral, parece ter sido criada um pouco à pressa, com certos aspectos que não vou revelar, um pouco clichés. Mesmo assim, não deixa de ser altamente credível, e de colocar o ponto final na história de Marcus Fenix, de uma maneira bastante positiva.



Gears of War 3 é um shooter na terceira pessoa, onde a mecânica de jogo assenta-se no combate contra um número pequeno de inimigos de uma vez, e onde a cobertura da personagem em todo o tipo de objectos ou infraestruturas, cumpre um papel muito importante na nossa progressão. Com um simples movimento do analógico na direcção pretendida, a personagem irá espreitar da sua cobertura para poder ou não disparar sobre o inimigo. Se os nossos tiros forem bem colocados num Lambent ou Locust, ele poderá morrer instantaneamente, mas se não, ficará a rastejar e a esvaziar-se em sangue, até que algum dos seus companheiros possam ajudá-lo, ou então, que sejam executados por nós. As mortes não vêm só por armas de fogo ou explosivos, mas também podemos usar a força física para esse propósito. Um dos aspectos mais épicos de Gears of War, é a morte a partir da moto-serra da arma Lancer, e com este novo jogo, vamos também poder usar a baioneta da nova Retro Lancer para matar os inimigos.



Nos dois primeiros jogos da série, a nossa preocupação centrava-se em eliminar os Locust, e estes iriam fazer tudo para nos travar, sendo que praticamente sempre, faziam a sua aparição saindo da terra. Sempre que viamos algo estranho e enorme a emergir da terra, era altura de encontrar cobertura e preparar as armas para combater. Normalmente os Locust não se ficam por apenas uma frente de ataque, sendo que os seguintes grupos a atacar, emergem de zonas remotas para tentar flanquear-nos. Em Gears of War 3, os Lambent não são muito diferentes. Estes aparecem de uma maneira muito menos discreta, surgindo enormes ramificações de nome Lambent Stalks, que ascendem da terra, e que lançam ovos com todo o tipo de inimigos para combatermos. É de notar que estas aparições dão uma grande dose de espectacularidade ao jogo.




Os Lambent podem considerar-se mais rápidos e fortes que os Locust, possuem uma estatura e porte físico maior, e tal como os Locust, encontram-se armados. As suas mortes podem causar explosões de Imulsion pelo cenário, mas certos Lambent não morrem assim tão facilmente. Alguns deles, quando recebem bastante dano, transformam-se em monstros ligeiramente maiores e com braços que lançam bolas de fogo. Sendo assim, maior parte das raças que conhecemos dos Locust, vão estar presentes mas em vertente Lambent, desde Lambent Wretches, Lambent Drones, Lambent Brumaks, e até Lambent Humanos. Existe também uma raça de seres parecidos a aranhas de nome Polyps, que apesar de não estarem também armados, conseguem destabilizar.



Para além de ter um modo Campanha fenomenal, Gears of War é também conhecido por ter modos multiplayer excelentes e adorados, e em Gears of War 3, todos estes modos, sofreram melhorias consideráveis. O modo Versus vai dar acesso aos combates entre jogadores, nos famosos modos Team Deathmatch (equipas de até 5 jogadores combatem entre si), Warzone (igual a Team Deathmatch, mas com a desvantagem de só se fazer respawn uma única vez em cada round), Execution (igual a Warzone, mas com a vertente de podermos eliminar os oponentes apenas com executions), Capture the Leader (capturar o líder da equipa adversário durante mais tempo, enquanto ao mesmo tempo tentamos defender o nosso líder), King of the Hill (conquistar certas zonas do cenário durante mais tempo possível), e Wingman (várias equipas de dois jogadores tentam eliminar-se entre si).



Estes modos Versus possuem basicamente os mesmos princípios e mecânica, mas com cenários diferentes, sendo que o aspecto mais alto e que beneficia de uma maneira gritante, é a inclusão de servidores dedicados, que oferecem uma performance e fluidez, nunca antes vista num título da saga Gears of War. Isto tudo vem oferecer um nível de intensidade bem maior ao que conseguíamos testemunhar, e a experiência ficou mais frenética e consistente. Dos jogos que foram feitos, foi possível notar que o Lag era praticamente inexistente, trocando o sentimento de frustração pela latência, pela euforia em fazer o próximo jogo. Se quiserem manter os jogos Versus mais em privado, então podem escolher a versão Private, que irá permitir jogar contra bots (com inteligência artificial ajustável), com amigos na mesma consola ou então em Lan.






NOTA:9,9

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